Polícia vai investigar arma que derrubou helicóptero no Rio





O tipo de arma utilizada para atingir um helicóptero Esquilo da Polícia Militar do Rio de Janeiro só poderá ser identificado após uma perícia, de acordo com informação da cúpula de Segurança Pública do Estado.

A aeronave precisou fazer pouso forçado em um campo de futebol no dia 17 quando explodiu e matou dois policiais carbonizados. A aeronave sobrevoava o Morro dos Macacos, no confronto de traficantes rivais que levou pânico à zona norte.

O chefe da Polícia Civil, Alan Turnowski, declarou que “nós sabemos que os criminosos têm armas longas, fuzis de calibre 7.62 e 5.56, armas que o projétil alcança longas distâncias e tem alto poder de perfuração de chapas. Ainda não sabemos qual foi a arma que derrubou o helicóptero”. Turnowski defendeu, no entanto, que a aeronave era resistente e permitiu ao piloto executar um pouso em “área segura”.

Alan ratificou que “aliás, o helicópetro não caiu totalmente, o piloto fez um pouso forçado, até conseguir aterrisar em uma área segura. Ele livrou o helicóptero de cair sobre várias casas”, completou. “Quero deixar claro que o helicóptero opera há muitos anos e tanto é um transporte seguro que o piloto conseguiu levá-lo para uma área segura”.

O coronel Mário Sérgio Duarte, comandante da PM, aproveitou a situação para lembrar que há 20 anos a corporação pede ao governo uma aeronave à prova de balas. “Se pudéssemos, teríamos todos os carros e todas as aeronaves blindadas. São em momentos como esse que verificamos como são essenciais”, completou.

José Mariano Beltrame, secretário de Segurança do Rio de Janeiro, respondeu que a licitação para a compra do equipamento blindado será concluída no fim do mês. Ele descartou o uso da Força Nacional de Segurança sugerido pelo Ministério da Justiça e afirmou que prefere a ajuda do governo federal para recompor a estrutura policial no estado, incluindo a compra de aeronaves.

O secretário elogiou o piloto do helicóptero abatido no Morro dos Macacos que, mesmo baleado, conseguiu desviar de prédios e casas. “O capitão Marcelo, num ato heróico, impediu o sofrimento de centenas de pessoas”. Dois policiais morreram no acidente e quatro estão internados, um deles está em estado grave.

Fonte: Agência Brasil – com informações de Isabela Vieira

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