Santarém e Marabá: Força Nacional inicia operação

Com o objetivo de intensificar os esforços de combate à violência no interior da Amazônia, homens da Força Nacional de Segurança, formada pelas polícias Federal e Rodoviária Federal, além das Forças Armadas, iniciaram na manhã de ontem em Santarém a operação denominada “Proteção à Vida”. Os componentes da tropa, que chegaram à cidade na tarde de terça-feira, passaram o dia fora da cidade em missão que as autoridades militares não detalharam.

O efetivo ficou alojado na antiga Delegacia da Polícia Federal, localizada na travessa Ismael Araújo, bairro do Santíssimo. Membros do grupo, que não quiseram dar mais detalhes sobre o trabalho, informaram que o efetivo ficará no Pará durante uma semana. Em seguida voltará para Brasília.

A missão iniciada ontem foi solicitada pela Polícia Federal e pela Superintendência Regional do Ibama e tem a ver com os riscos de conflitos fundiários na região. O sargento Rui, da Polícia Militar, garante que o verdadeiro objetivo da missão ainda não foi informado, mas adiantou que a equipe está composta com todo um aparato, constituído de armas pesadas e viaturas e pronta para qualquer eventualidade.

A Força Nacional de Segurança Pública (FNSP), criada em 2004, durante a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e idealizada pelo ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, é um programa de segurança pública, coordenado pela Secretaria Nacional de Segurança Pública, do Ministério da Justiça.

A Força Nacional reúne homens pertencentes à Polícia Militar e ao Corpo de Bombeiros Militar dos Estados Membros, indicados pelas Secretarias de Segurança de seus respectivos Estados. A carga horária de treinamento dos agentes é de aproximadamente cem horas de curso, e dividida em dez dias de aula. As disciplinas são: direitos humanos, controle de distúrbios civis, policiamento ostensivo, gerenciamento de crise e técnicas de tiro.

Quatro crimes que aconteceram nas últimas semanas, entre eles, o assassinato de um casal de ambientalistas no município de Nova Ipixuna, nordeste do Pará, motivou a presidente Dilma Rousseff a ordenar a execução da operação.
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