PM trabalha em projeto de patrulha multidisciplinar

Goiânia/GO - Buscando reforçar o caráter comunitário de seu trabalho, a Polícia Militar deve colocar em prática, nos próximos dias, o piloto do projeto Patrulha Multidisciplinar, que prevê uma abordagem diferenciada multidisciplinar por parte da PM no momento da “visita solidária” à vítima.
“Na ocasião, queremos que o policial militar seja acompanhado por um assistente social, um pedagogo e um psicólogo, para que eles possam conferir à vítima um suporte mais especializado, especialmente nos casos de violência doméstica”, explica o coordenador do projeto, capitão Ricardo Pereira.
Segundo o capitão Ricardo, o projeto – que ainda está em fase de elaboração em parceria com outros órgãos das administrações Estadual e Municipal de Goiânia – deverá ter início na 28ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), que cobre bairros do extremo Sudoeste de Goiânia. Caso se mostre viável, ele será estendido para toda a capital.

De acordo com o coordenador do projeto, a próxima reunião entre os colaboradores do PPM está marcada para o dia 10 de fevereiro, na sede do Comando do Policiamento da Capital (CPC).

Policiamento ComunitárioDesde março de 2011, a Polícia Militar universalizou seu padrão de patrulhamento para o policiamento comunitário. Um dos objetivos, segundo o capitão Ricardo Pereira, que também é chefe da Seção de Policiamento Comunitário do CPC, é melhorar sensivelmente a qualidade de vida da comunidade na qual o policial está inserido.

“Desde o ano passado, o policial tem obrigação de interagir com a comunidade. São sempre os mesmos, em cada região, de acordo com as escalas. Deste modo, são feitas visitas a lojistas, escolas, comércios, postos de saúde e mesmo a residências, onde são estabelecidos laços de colaboração entre a polícia e a vizinhança”, explica o capitão.

O projeto também prevê reuniões mensais de prestação de contas, abertas à comunidade, nas quais o comando da polícia vai prestar contas de todas as operações realizadas naquela localidade, ao longo do mês. “Neste momento, há espaço para esclarecimento de dúvidas e reivindicações da comunidade”, informa o policial. “Para este mês de fevereiro, já estão agendadas 17 reuniões comunitárias. A primeira é do Batalhão Escolar, no próximo dia 7, no Colégio Liceu de Goiânia”, complementa.

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