SISTEMA KOBAN - III Seminário Internacional discute Policiamento Comunitário


SISTEMA KOBAN - III Seminário Internacional discute Policiamento Comunitário
"O policial está tão próximo da comunidade que se torna uma referência", Nobuyuki Kimura, da JICA

Koban (ko -troca e ban -vigilância).
 Trocando tudo, é que você mantém a vigilância. Para trocar, não tem segredo: é preciso conviver e compartilhar. A filosofia de policiamento comunitário observa o princípio e este conceito foi reforçado na manhã desta sexta-feira, 3, para mais de 370 militares de Minas, convidados de outros Estados e coirmãs, durante o III Seminário de Policiamento Comunitário, promovido pela Polícia Militar de Minas Gerais, no Expominas. O evento fez parte do 1º Festival do Japão em Minas Gerais.

     No Japão, o policial que atua em Kobans (uma base comunitária) mantém a vigilância, atende, orienta e informa a comunidade, faz campanhas de segurança, participa de eventos. "O policial está tão próximo da comunidade que, por exemplo, quando registrado algum acidente, cuida do trânsito, faz a guarda do local. Ele também cuida de crianças que se perderam, enquanto o responsável não chega e é ele quem registra as ocorrências. Ele se torna uma referência para aquela comunidade e o Koban, um centro de segurança", afirmou o gestor de projetos da Japan International Cooperation Agency - Jica, Nobuyuki Kimura.

     Durante a apresentação, ele mostrou as áreas de cooperação da Jica, a estrutura da polícia no Japão e os veículos que usa, ressaltou o trabalho feito nos Kobans e shuzaishos, apresentou modelos de bases comunitárias e ressaltou como é a formação do policial e o seu trabalho nas ruas.

     "O policial comunitário é importante no processo. Ele tem que ser capacitado para enfrentar as dificuldades que encontra e aprender a trabalhar com a comunidade. O Koban registra tudo o que a população almeja. Ele é a referência."

     A comunidade acompanha todo o trabalho da polícia, por meio de jornais que veiculam as informações de interesse daquela comunidade. Os periódicos são enviados aos moradores, por email ou fax, ou afixados nas bases. "Conhecer a área em que vai atuar é fundamental, porque a resposta da polícia precisa ser rápida", enfatiza o representante da Jica.

    "Conhecer sua responsabilidade e como deve atuar é o princípio das ações, por isso, a PMMG está promovendo mais um encontro para tratar do tema. Realizar as atividades junto à comunidade é um trabalho que precisa ser qualificado," frisou o Comandante-Geral da PM, Coronel Márcio Martins Sant'Ana. O oficial também vê o policial militar como um link entre os serviços que o Estado presta na área de segurança e a comunidade. Ele acredita nos resultados do modelo japonês. "Inspiro-me no que o Japão tem feito. A força para reconstruir e sedimentar valores, são exemplos", enfatizou o oficial.

https://www.policiamilitar.mg.gov.br/portal-pm/conteudo.action?conteudo=22337&tipoConteudo=noticia

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