A Polícia
Militar (PM) de Sorocaba e região passará usar tablets em suas 551 viaturas que
fazem o policiamento preventivo e ostensivo em ruas e avenidas das cidades a
partir deste mês de março.
Todos os veículos que integram
a frota terão acoplados ao painel o equipamento, permitindo que, da rua, os
policiais consultem os bancos de dados criminais, civis e de veículos,
registrem boletins de ocorrências, anotações e relatórios e enviem informações
aos seus respectivos comandos.
Além disso, passarão a contar com GPS e
receberão localizadores automáticos de viaturas (AVL), tecnologia que permitirá
ao comando ter maior controle e capacidade de mobilização das viaturas.
Além
dos tablets, foram adquiridos pela PM 418 Terminais Portáteis de Dados (TPD),
modelo "de bolso" do computador de mão, que será carregado por policiais
em motocicletas, cavalaria, bike e a pé. A proposta da Secretaria de Segurança
Pública é diminuir pela metade o tempo do atendimento de ocorrências, mudando a
comunicação dos policiais via rádio pela via online.
Outros 211 tablets
também serão instalados nas viaturas do Corpo de Bombeiros, Policiamento
Ambiental e Policiamento Rodoviário que operam na área do Comando de
Policiamento do Interior (CPI-7), compreendida por 79 municípios. A informação
foi dada na manhã de ontem pelo Comando-Geral da PM, em São Paulo, que tem como
meta implantar esse novo sistema em todas as 11 mil viaturas de quatro rodas da
PM até o final do ano. Ao todo, o governo paulista investiu R$ 23 milhões na
compra de 16,5 mil tablets, que passaram a ser instalados na frota das principais
cidades do Estado.
Em Sorocaba, os policiais estão recebendo desde ontem
treinamento para a operação do novo aparelho, com duração de três horas. O
tablet tem duas câmeras embutidas, na frente e atrás, todas as imagens são
captadas com áudio e as gravações são enviadas para o Centro de Operações da
Polícia Militar (Copom), onde ficam armazenadas. Com uma tela de LCD de sete
polegadas, os policiais militares podem acessar os bancos de dados das
polícias, fazer uma análise preventiva do local, usar o Sistema de
Posicionamento Global (GPS, do inglês Global Positioning System), fazer os
boletins do Relatório de Averiguação de Incidentes Administrativos (Raia) e do
B.O. da PM. A ferramenta usa o Android, sistema operacional que funciona sobre
a plataforma Linux. Antes da instalação dos tablets, esses dados eram
pedidos via rádio para a central da Polícia Militar. Como o número de
operadores dessa central é limitado, muitas vezes esperavam para receber as
respostas, afirma o responsável pela área de relações Públicas do CPI-7, o
tenente Fábio Santos Haro.
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