
Para chegar ao local onde a caravana está atendendo, Raimunda pediu que fosse transportada por uma mulher. “Fui imediatamente, pois além de ser minha obrigação como policial e como cidadã, eu fico muito sensibilizada com a situação das pessoas que chegam à caravana procurando atendimento”, disse a cabo Lúcia.
Raimunda Sena foi atendida pelo cardiologista. A cabo Lúcia Brito fez questão de colocar a idosa na cadeira de rodas, que conseguiu após a consulta e a realização de exames. A cadeira é entregue pela Ação Social do Palácio do Governo (Asipag). “Foi uma sensação muito grande de dever cumprido”, afirmou a policial.
A Caravana Pro Paz Cidadania inclui 10 policias militares, oriundos da Companhia Fluvial, Companhia Especializada em Trabalhos com Crianças e Adolescentes (Cepas) e das Zonas de Policiamento da Capital (Zpol).
Polícia comunitária - Segundo o coordenador da equipe, o subcomandante da 1ª Zpol, tenente Antônio Nonato, o trabalho da Polícia Militar na caravana é garantir a segurança dos que fazem parte da ação e também do patrimônio. Mas o objetivo maior, ressaltou ele, é difundir os princípios da polícia comunitária, em que a parceria entre população e Polícia Militar é fundamental.
Em todos os municípios por onde a caravana passa os policiais realizam palestras sobre temas identificados nas comunidades, como prevenção ao uso de drogas, à violência doméstica e ao bullying escolar. “Nós tentamos prevenir os problemas que possam surgir dentro do lar, na rua, ou na própria escola”, explicou o tenente Antônio Nonato.
O coordenador disse ainda que a Constituição Federal atribui às Polícias Militares o policiamento ostensivo. Mas, segundo o tenente, o policiamento ostensivo praticado pela Polícia Militar no Pará não é apenas opressivo; é também preventivo. “Nós orientamos as crianças e seus pais a ter um comportamento que evite a violência e busque uma sociedade melhor para todos”, disse o policial.
Texto:
Marcio Flexa - Secom
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