A Secretaria de Estado de Administração (Sead) antecipou do dia 12 para a
próxima segunda-feira, 8, a reunião de negociação com o Sindicato dos
Servidores Públicos da Polícia Civil do Pará (Sindpol), que irá debater,
entre outras reivindicações, um reajuste salarial de 30% e do
ticket-alimentação, de R$ 325 para R$ 750.
Esta é a segunda vez que a data da audiência é alterada. Esta situação
provocou a inquietação do sindicato, que promete realizar uma assembleia
geral após a audiência com a Sead, na qual irão votar se iniciam ou não
a greve, caso não haja um acordo. Também no dia 8, a titular da Sead,
Alice Viana, reunirá com a Associação dos Delegados da Polícia Civil do
Pará (Adepol), que tem exigências diferentes do Sindpol e que são
específicas da categoria.
“A greve é quase certa. Se não houver acordo no mesmo dia (8), iremos
começar o movimento”, frisou o presidente do Sindpol, Rubens Teixeira. A
Sead, por meio da assessoria de imprensa, informou que a reunião foi
antecipada para que o Estado pudesse reorganizar a agenda e atender as
entidades sindicais.
PAUTAS
Em relação às reuniões com a Adepol e com o Sindpol ocorrerem
separadamente – a primeira pela manhã e a segunda, à tarde –, a
secretaria justificou que as pautas são diferentes.
O presidente da Adepol, delegado Fernando Soares, também confirmou que
as pautas de reclamações são diferentes. “Nós iremos reivindicar um
tratamento como carreira jurídica. Queremos os reajustes salariais do
setor jurídico”, enfatizou.
Na sede do Sindpol, em Belém, um caixão é utilizado para simbolizar o
movimento dos servidores da Polícia Civil. Nele estão pregados diversos
cartazes de manifestação, nos quais estão escritas as reivindicações
trabalhistas da categoria. Os servidores querem, além do reajuste
salarial e vale-alimentação, a isonomia entre os policiais de nível
superior.
(Diário do Pará).

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