Guilherme Fiúza participa do encerramento do Salão do Livro em Santarém



Elza Lima/Secult
O escritor carioca é bastante conhecido do público, especialmente por suas colunas publicadas na revista Época, e participará de dois momentos no Salão.

Agência Pará de Notícias

O jornalista e escritor Guilherme Fiuza, autor dos livros "Meu nome não é Johnny", que deu origem ao filme de mesmo nome, "3.000 dias no bunker" e "Amazônia, 20º andar" é um dos convidados do VI Salão do Livro da Região do Baixo Amazonas. Promovido pela Secretaria Especial de Estado de Promoção Social, via Secretaria de Estado de Cultura (Secult), em parceria com a Prefeitura Municipal de Santarém, o salão pode ser visitado até o dia 10, das 9h às 22h, e aos sábados e domingos, de 15h às 23h, no Parque da Cidade.
O escritor carioca é bastante conhecido do público, especialmente por suas colunas publicadas na revista Época. No Pará, ele participou da XVII Feira do Pan-Amazônica do Livro, realizada no primeiro semestre do ano, em Belém, e do II Salão do Livro em Paragominas, no mês passado. Sobre as experiências recentes, comentou que é sempre bom voltar à Amazônia, região que é objeto do livro ‘Amazônia, 20º andar’ e também de várias reportagens feitas por ele. "Aprendo muito em cada palestra, porque em qualquer lugar há indivíduos únicos e sou sempre surpreendido com novos olhares sobre a vida”, diz.
No próximo dia 10, o escritor volta ao Pará, desta vez para participar do VI Salão do Livro do Baixo Amazonas. O público poderá interagir com Guilherme em dois momentos: no espaço Multiuso, Sala Pará, às 19h30; no Encontro Literário e no estande da Secult, às 20h30, para sessão de autógrafos. “Estive em Santarém há dez anos e sei que é uma cidade de grande pujança cultural", comentou, destacando a expectativa com relação à participação no Salão do Livro de Santarém. “Tanto em Belém quanto em Paragominas o público estava muito interessado e participou ativamente do evento. Em Paragominas tivemos, inclusive, dificuldade de encerrar a palestra”, lembrou.
Guilherme também antecipou como será a dinâmica do encontro. “Vou contar as histórias que tenho vivido por intermédio do meu trabalho e procurar atender às questões levantadas pelo público sobre meus personagens e sobre o Brasil de hoje”, resumiu. Para ele, esse tipo de evento é de fundamental importância para o desenvolvimento cultural das pessoas. “A cultura é a base da moral, da civilização, de tudo. Acredito que a circulação de idéias proporcionada por esses eventos contribua para o fortalecimento cultural do interior”, avaliou.
O autor aproveitou ainda para dar sua opinião sobre um tema que tem gerado polêmica nos últimos dias: a proibição das biografias não autorizadas. “O Brasil está mais uma vez estacionado num debate velho. Esse dilema entre direito à privacidade e liberdade de expressão é totalmente falso. Os dois podem coexistir perfeitamente numa sociedade saudável”, afirmou.
Serviço: VI Salão Regional do Livro da Região do Baixo Amazonas. Até o dia 10 de novembro, das 9h às 22h, e aos sábados e domingos, de 15h as 23h. Local: Parque da Cidade - Avenida Bartolomeu Gusmão, s/n.

Texto:
Alexandra Cavalcanti - Secult

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