Doloroso dever policial de conduzir o colega

Ontem, pela manhã, tomei conhecimento do problema que envolveu um colega de trabalho.
Meus colaboradores do GTO (Grupamento Tático Operacional) foram deslocados para atender a ocorrência, após a notícia do delito.
O delegado Francisco, titular da Delegacia de Augusto Correa-PA, fora acusado de haver matado sua esposa Andreia Lúcio.
Foi conduzido para Belém.
Imagina-se a dor e todo sentimento que envolve a família da esposa de Francisco, delegado de Polícia Civil, que sempre se mostrou calmo, diligente e competente. Lamentável.
Foi um ato extremo. Foi um descontrole emocional. E logo o Francisco, por tudo o que a cena e a ocorrência pode representar para a família do casal, para os amigos dos dois e para a sociedade que se vê perplexa diante do fato. Logo o Francisco, homônimo de nosso Sumo Pontífice. Por que, meu Deus!
Meu contato mais recente com o delegado, foi numa solenidade do Proerd em Tracuateua. Ele precisou chegar atrasado ao evento e mesmo assim, ao chegar ao local, mandei colocar uma cadeira na mesa oficial para que ele fizesse parte da solenidade ao lado das autoridades.
Como ser humano, sinto-me pequeno para julgar as pessoas, por não ter o direito e por não ter o dever legal de fazê-lo, mas tento buscar em Deus a resposta para esses desencontros da vida.
Que Andreia descanse em paz e que Francisco, confirmada a autoria do ato impensado, possa compreender a sua gravidade, ficando a Justiça responsável por julgá-lo e Deus, na sua infinita bondade, para lhe conferir o perdão.

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