Comenta-se
à boca não tão pequena, que haveria um suposto trânsito de influência
pecuniária para condenar, ou absolver, políticos com problemas
eleitorais no Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA).
As
mais recentes rodas davam conta de horas de gravação de conversas,
entre advogados e clientes, ou de ambos com uma terceira pessoa que
seria a ponte entre o problema e a solução.
> João Salame grava e entrega a conversa
Pelo que publicou ontem (6) a Assessoria de Comunicação do Ministério Público Federal (MPF/PA), as gravações não eram meras suposições, pois o órgão declara que recebeu do TRE-PA, pedido de providências, “uma
gravação em que o ex-prefeito de Marituba, Antônio Armando Castro, e o
prefeito de Marabá, João Salame Neto, conversam sobre a possibilidade de
pagar membros do Tribunal para obter resultados favoráveis em processos
de cassação.”.
Na referida gravação, que
foi enviada ao TRE-PA pelo próprio advogado de João Salame, Inocêncio
Coelho, Antônio Armando, ex-prefeito de Marituba, fala pelos joelhos e
cotovelos e relata que já intermediou, por várias vezes, “o pagamento de propinas a membros do Tribunal, conseguindo, segundo ele, evitar cassações de outros políticos.”.
A
Polícia Federal já abriu inquérito, que corre em segredo de justiça,
para apurar o delito, e a Advocacia-Geral da União comunicou que vai
interpelar o ex-prefeito Antônio Armando.
Mas, por aquelas bocas não tão pequenas, ainda faltam gravações, referentes a outros carnavais, virem à superfície.
Ouça, abaixo, a gravação. Está uma beleza.
E aqui, uma nota de João Salame, sobre o assunto.
Fonte: http://pjpontes.blogspot.com.br/2013/11/em-gravacao-antonio-armando-ex-prefeito.html
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