Vereadores aprovam uso de arma de fogo para guardas municipais

Em Rio Preto, guardas municipais poderão andar armados, isso de acordo com o projeto de lei 018/2014, o qual foi aprovado pelos vereadores.
Durante sessão realizada ontem, no Plenário, o uso de arma de fogo foi aprovado por 13 votos a favor e apenas três contra. Para o vereador José Carlos Marinho, autor da proposta, a lei vai dar mais respeito aos guardas que fazem, o patrulhamento pelas ruas da cidade. O vereador Renato Pupo (PSD), afirmou ser favorável ao projeto e alegou que a Guarda Municipal funciona como uma força auxiliar. “Hoje o bandido anda armado e a Guarda não? Tem requisitos para ser armado. Apesar de alguns erros que possam ser cometidos”, diz. Contra o projeto, o vereador do PT, Marco Rillo, explica que nunca irá votar a favor do uso de armas. “Eu nunca vou votar favorável ao armamento. Arma é violência”, ressalta.
Já a vereadora Alessandra Trigo (PSBD), se posicionou favorável à medida. “Entendo que aprovado ou não, ele já vai ser obrigatório em âmbito federal. Tenho um pedido a fazer: que o senhor prefeito atenda e ofereça condições para o treinamento”.
Em regime de urgência, os vereadores também aprovaram os dois projetos do Executivo.
O primeiro a ser aprovado foi o Projeto de Lei Complementar 24/2014, o qual cria 94 cargos de guardas municipais de 3ª Classe. A vereadora do PT, Celi Regina, usou a tribuna e afirmou que o número a ser criado ainda é considerado pequeno. “Esse número ainda é pouco. Nossa corporação precisa ter mais guardas, pelo número de habitantes da nossa cidade”, finaliza.
Outro Projeto de Lei 161/2014 do Executivo, aprovado, disponibiliza R$ 17 mil à Comunidade Terapêutica ‘Só Por Hoje’, para as despesas. Na tribuna, o oposicionista Marco Rillo lembra sobre o caso envolvendo o corte de despesas na Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), para pacientes que não fossem do município. “A comunidade deveria vir à tribuna para falar a que veio. Agora, a AACD que mostra para que veio ficou a ver navios em 2013. A Só Por Hoje não é nem de Rio Preto. Nós temos doentes para serem tratados e recuperados em Rio Preto”, finaliza.
Fonte: Luna Kfouri – Redsa

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