As delegacias brasileiras estão sendo visitadas e avaliadas por pessoas comuns.
É o trabalho da pesquisadora Ludmila Ribeiro, dentro das atividades da 3ª Semana de Visitas a Delegacias de Polícia, pesquisa financiada pelo governo inglês e coordenada no Brasil pelo Centro de Estudos de Segurança e Cidadania da Universidade Candido Mendes (Cesec). Mais de 200 unidades policiais serão visitadas.
A pesquisa é coordenada pela Altus, uma aliança global de centros acadêmicos e organizações não governamentais, e ocorre simultaneamente em mais 19 países, sendo cinco da América Latina. Delegacias de nove Estados serão visitadas por cidadãos comuns a partir desta segunda-feira, 26, até sexta-feira, dia 30. Eles vão verificar a qualidade dos serviços prestados em 231 unidades.
O Estado do Rio de Janeiro terá 42 delegacias visitadas por 70 cidadãos. A 3ª Semana de Visitas a Delegacias de Polícia tem o objetivo avaliar o setor sob o ponto de vista da população e assim incentivar boas práticas policiais.
Ludmila Ribeiro, coordenadora da pesquisa observa critérios como tratamento igualitário e sem preconceito, orientações para a comunidade, condições materiais, transparência e prestação de contas e condições de detenção.
Os cidadãos preenchem um questionário com 20 questões com escalas de um a cinco, sendo o número um péssimo e o cinco, excelente. Após duas horas na delegacia, os cidadãos conversam com os funcionários do local e com as pessoas que estão esperando atendimento, visitam as dependências do lugar. Todas as impressões verificadas servem para embasar a resposta à pesquisa.
O resultado apontará as três delegacias mais bem avaliadas do Brasil que concorrerão com as demais da América Latina para escolha da melhor da região. As finalistas concorrem com as escolhidas de outras regiões e, ao final do concurso, são apontadas as três melhores delegacias do mundo.
PESQUISAS ANTERIORES – A primeira edição do projeto foi realizada em 2006. Naquele ano o 9º Distrito Policial do Carandiru, em São Paulo, ficou em quarto lugar no ranking mundial e na edição de 2007, a delegacia ficou em quinto lugar.
Ludmila Ribeiro explica que o projeto mapeia as boas práticas que podem ser replicadas em outros países. “Práticas de sucesso no México podem ser replicadas no Brasil, por exemplo. Além disso, podemos identificar os maiores problemas que os cidadãos enxergam no serviço para que as delegacias realizem as melhorias necessárias no futuro”.
A falta condições adequadas de detenção e de tratamento igualitário do público – incluindo a diversidade de serviços prestados a grupos vulneráveis, como mulheres vítimas de violência, crianças e portadores de necessidades especiais – foram os principais problemas identificados pela pesquisa.
As visitas anteriores detectaram que na época, várias delegacias não apresentavam canais para denúncia de desvios de conduta ou crimes cometidos por policiais.
Fonte: Correio Brasiliense - com informações da Agência Brasil.
É o trabalho da pesquisadora Ludmila Ribeiro, dentro das atividades da 3ª Semana de Visitas a Delegacias de Polícia, pesquisa financiada pelo governo inglês e coordenada no Brasil pelo Centro de Estudos de Segurança e Cidadania da Universidade Candido Mendes (Cesec). Mais de 200 unidades policiais serão visitadas.
A pesquisa é coordenada pela Altus, uma aliança global de centros acadêmicos e organizações não governamentais, e ocorre simultaneamente em mais 19 países, sendo cinco da América Latina. Delegacias de nove Estados serão visitadas por cidadãos comuns a partir desta segunda-feira, 26, até sexta-feira, dia 30. Eles vão verificar a qualidade dos serviços prestados em 231 unidades.
O Estado do Rio de Janeiro terá 42 delegacias visitadas por 70 cidadãos. A 3ª Semana de Visitas a Delegacias de Polícia tem o objetivo avaliar o setor sob o ponto de vista da população e assim incentivar boas práticas policiais.
Ludmila Ribeiro, coordenadora da pesquisa observa critérios como tratamento igualitário e sem preconceito, orientações para a comunidade, condições materiais, transparência e prestação de contas e condições de detenção.
Os cidadãos preenchem um questionário com 20 questões com escalas de um a cinco, sendo o número um péssimo e o cinco, excelente. Após duas horas na delegacia, os cidadãos conversam com os funcionários do local e com as pessoas que estão esperando atendimento, visitam as dependências do lugar. Todas as impressões verificadas servem para embasar a resposta à pesquisa.
O resultado apontará as três delegacias mais bem avaliadas do Brasil que concorrerão com as demais da América Latina para escolha da melhor da região. As finalistas concorrem com as escolhidas de outras regiões e, ao final do concurso, são apontadas as três melhores delegacias do mundo.
PESQUISAS ANTERIORES – A primeira edição do projeto foi realizada em 2006. Naquele ano o 9º Distrito Policial do Carandiru, em São Paulo, ficou em quarto lugar no ranking mundial e na edição de 2007, a delegacia ficou em quinto lugar.
Ludmila Ribeiro explica que o projeto mapeia as boas práticas que podem ser replicadas em outros países. “Práticas de sucesso no México podem ser replicadas no Brasil, por exemplo. Além disso, podemos identificar os maiores problemas que os cidadãos enxergam no serviço para que as delegacias realizem as melhorias necessárias no futuro”.
A falta condições adequadas de detenção e de tratamento igualitário do público – incluindo a diversidade de serviços prestados a grupos vulneráveis, como mulheres vítimas de violência, crianças e portadores de necessidades especiais – foram os principais problemas identificados pela pesquisa.
As visitas anteriores detectaram que na época, várias delegacias não apresentavam canais para denúncia de desvios de conduta ou crimes cometidos por policiais.
Fonte: Correio Brasiliense - com informações da Agência Brasil.
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